sábado, 5 de outubro de 2013

domingo, 21 de abril de 2013

Telha Ecológica de concreto

                                                     

DADOS TÉCNICOS
DIMENSSÕES: 50X25 cm
ÁREA EFETIVA:40X20 cm
TELHAS /m2:12.5
PESO DAS TELHAS: 3.5 Kg
PESO POR m2: 43,75 Kg/m2
TELHAS POR METRO LINEAR-2.5 TELHAS
CONDUTIVIDADE TÉRMICA : 0.5 watt/mºC
RESISTÊNCIA A FLEXÃO: MAIS DE 60 Kg
RESISTÊNCIA A IMPACTO: ESFERA DE 250g A UMA ALTURA DE 300 mm
PRODUÇÃO HOMEM/ DIA 220 TELHAS x 1 HOMEM x 8 HORAS/DIA
CONSUMO APROXIMADO DE CIMENTO P/TELHA DE 0,600 a 0.800 Kg
CONSUMO APROXIMADO DE AREIA P/TELHA: 1.6 Kg
RENDIMENTO POR SACO DE CIMENTO (50 Kg): 80 TELHAS MÍNIMO, 85 TELHAS MÁXIMO
INCLINAÇÃO MÍNIMO 35%
  

   

                            

  MÁQUNAS PORTÁTEIS PARA TELHA ECOLÓGICA

                                                               Objetivos                              

Usar metodologias alternativa na construção civil,melhorando segurança,arquitetura,rapidez,reduzindo consideravelmente custos,criando alternativas viáveis para aquisição de casas dignas. Resgatar nas pessoas,o verdadeiro valor da cidadania.
Capacitar mão de obra em tecnologia de solo cimento,criando novas oportunidade no mercado de trabalho,sintonizando-se com as exigências em um mundo de economia cada vez mais globalizada.
Conscientização das comunidades no aproveitamento racional dos recursos naturais,despertando maior responsabilidade ecológica,introduzindo meios alternativos de sobrevivência rumo ao desenvolvimento sustentável.

José Roberto Bezerra Silva

Contatos:
zrobertotijoloecologico@gmail.com

TIM--83-9970-O698
VIVO83-8123-8077











A ecotecnologia é uma ciência aplicada, que integra os campos de estudo da ecologia e tecnologia. Destina-se a satisfazer as necessidades humanas, minimizando o impacto ambiental através do conhecimento das estruturas e processos dos ecossistemas e da sociedade. Consequentemente são consideradas ecotecnologias aquelas técnicas que minimizam os danos aos ecossistemas, promovendo o desenvolvimento integral e sustentável, com uma orientação de minimizar ou prevenir impactos.

As ecotecnologias implicam em ferramentas tecnológicas que oferecem vantagens ambientais sobre suas contrapartes tradicionais. Buscam reproduzir processos naturais que possam ser utilizados para a minimização dos impactos causados pelas atividades humanas. As Ecotecnologias também se caracterizam pela abordagem holística dada à solução dos problemas que ameaçam a sustentabilidade de um ecossistema e em termos gerais procura-se que sejam técnicas simples e baratas de forma que sua apicação se torne simples e duradoura.

SAIBA MAIS:

quarta-feira, 21 de março de 2012

PB só tem 35% da caatinga; 195 hectares foram devastados este ano

ALINE MARTINS E HARYSON ALVES

No Dia Mundial da Floresta, comemorado hoje, um relato preocupante na Paraíba. Há duas semanas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Paraíba, realizou a Operação Borborema, que através de denúncias, constatou que 195,5 hectares da caatinga no Estado foram desmatados ilegalmente nos últimos meses, o que corresponde aproximadamente a 196 campos de futebol. Preservar as áreas verdes é um desafio que será debatido na Conferência Rio+20, em junho.

Segundo o superintendente em exercício do Ibama, Edberto Farias Novaes, o Estado só possui 35% da cobertura original da Caatinga e as áreas com maiores focos de desmatamento são Sertão e o Curimataú, principalmente na cidade de Princesa Isabel. “Isso se deu devido à expansão da fronteira agrícola, destinada ao plantil, à pecuária e à venda ilegal de lenha”, explicou.

Na operação, os técnicos do órgão aplicaram mais de R$ 264 mil reais em multas, com 23 autos de infração lavrados, e embargadas atividades em 195,5 hectares da caatinga que foram desmatados ilegalmente. Os embargos visaram garantir a regeneração da vegetação do único bioma exclusivamente brasileiro, que ocupa 10% do território nacional, ou seja, 800 mil quilômetros quadrados, distribuídos pelas unidades federativas da Região Nordeste e o norte do estado de Minas Gerais (região Sudeste).

Princesa: área mais crítica

As imagens do território que apresentaram desmatamento foram feitas por monitoramento via satélite e conforme os dados de sensoriamento remoto, na Paraíba, as regiões do Sertão, Cariri e Curimataú sofrem mais com o desmatamento ilegal, tendo 20 polígonos que apresentaram problemas. De acordo com o Ibama na Paraíba, o município de Princesa Isabel concentrou a maior concentração de polígonos com problemas de desmatamentos.

Ainda segundo o Ibama, os técnicos do órgão notaram que o desmatamento haviam sido efetuados recentemente e que não puderam ser detectados através do sensoriamento remoto. Conforme o órgão, os locais que desenvolviam agricultura de subsistência, constatadas pelas equipes de fiscalização, não tiveram esta atividade embargada, através do artigo 16 do Decreto 6514/08, dada a vulnerabilidade social na região e a ameaça que o embargo das lavouras de subsistência representaria à segurança alimentar dos pequenos agricultores e suas famílias.

Mata Atlântica

Na Paraíba, segundo pesquisa da Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), realizado em 2010 e divulgado no ano passado, apontou que 75.641 hectares de florestas no estado. Sendo que do total, 64.520 de mata e 11.121 de mangue. A área total do Estado é de 5.691.967.

Ainda de acordo com essa pesquisa, o município de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, tem 13.772 hectares remanescentes de Mata Atlântica. Já Rio Tinto teve 9.093 hectares. Ambos foram os primeiros colocados como municípios com maior quantidade desse bioma. Segundo o Ibama, o estado possui 8% da cobertura original da Mata Atlântica e os locais onde há mais focos de desmatamento são os que estão em limite com os aglomerados urbanos, assim como as regiões onde há manguezais e restingas.


quarta-feira, 14 de março de 2012

Nova superintendente da Sudema passa o dia todo "tuitando" e esquece de administrar aquele órgão



A quase todo momento você entra no Twitter e lá está a superintendente da Sudema, Rossana Honorato, filosofando.

Ao que parece a moça prefere o mundo virtual ao real e quem paga o pato é o usuário da Sudema e também seus funcionários.

Recebi o email abaixo de uma pessoa muito querida lá do órgão que vou proteger o nome para não sofrer represálias.


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domingo, 4 de março de 2012

Desertificação já atinge 80% do Cariri paraibano e devasta caatinga Aline Guedes

“Tem lugares aqui que não dá mais para plantar nada. Não tem água que molhe esse chão. É tudo seco”. Esse é o clamor de José Anchieta Sousa, que mora na zona rural de Cabaceiras e ainda tenta fazer jus à ocupação de agricultor. A terra sem vida é resultado do processo de desertificação da caatinga, que avança rápido no Estado, fruto de décadas sem ações concretas do Governo para impedir. O bioma fará parte da roda de debates no Congresso Rio+20, em junho deste ano.

No horizonte árido do Cariri e Sertão do Estado, o futuro que se vislumbra é seco. Estudiosos prevêem que em aproximadamente 10 anos, 90% do solo paraibano estará susceptível à infertilidade, caso nada seja feito para reverter o quadro de degradação da caatinga. “Mesmo que começássemos hoje a trabalhar contra a desertificação, ainda seria tarde demais para boa parte do bioma”, disse o geógrafo Bartolomeu Israel de Souza. Apenas no Cariri paraibano, quase 80% da área da região já está desertificada.

Quando se fala em desertificação, já se pensa equivocadamente que aquele lugar está virando um deserto, como o Atacama ou o Saara. Mas, o geógrafo explica que um não tem ligação com o outro. A desertificação é o nome dado ao processo de destruição da produtividade de terras localizadas em áreas de baixa umidade. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo já sofrem com as consequências da degradação.

O Estado da Paraíba abrange uma superfície territorial de 56.584 km2, 70% da qual localizada no polígono das secas. “Segundo dados do IBGE de 2007, dos 223 municípios existentes até o momento no Estado, 208 destes estão sujeitos a ocorrência desse processo, o que implica em mais de 90% do seu território”, relata o assessor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos e membro da Comissão Nacional de Combate a Desertificação, Beranger Araújo. Apenas a faixa litorânea norte e sul que não tem áreas afetadas pelo processo.

Na Paraíba, até hoje não há um mapeamento completo que possa especificar a área que está desertificada. “O zoneamento por imagens de satélite de boa qualidade é muito caro. Mas já planejamos captar recursos para isso através do Programa Estadual de Combate à Desertificação”.

A caatinga é um bioma unicamente brasileiro, compreendendo cerca de 900 mil km², ou seja, um pouco mais de 11% do território nacional. É o terceiro maior, perdendo apenas para a floresta amazônica e para o cerrado. “Existem estimativas que afirmam que, no mínimo, 80% da vegetação está bastante descaracterizada, atualmente. A região sofreu com muitos desmatamentos e queimadas, principalmente no final do século 19 até a década de 1980, durante o ciclo econômico do algodão”, explica Bartolomeu.

O cultivo do algodão não é o único vilão da caatinga. Segundo o geógrafo, carvoarias, produções de cerca e estações de lenha para alimentar padarias e olarias também desgastam o solo. A desertificação é causada, dentre outros fatores, pela salinização, que é a acumulação de sal no solo. Esse processo compromete a produtividade agrícola das terras.

“A caatinga é vista como a prima pobre”

“A caatinga é vista como a prima pobre entre os biomas do Brasil, apesar de ser o mais rico em fauna e flora entre todas as zonas secas do mundo. Só agora, a ciência está abrindo os olhos e tentando recuperar o tempo perdido”, analisa. A questão da caatinga na Paraíba não foi nem levada para a Eco-92, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. Essa omissão do governo estadual e federal silenciou o grito de um bioma frágil, que naquela década já vinha perdendo suas características.

“A Paraíba tem uma carência gigantesca de pesquisas nessa área. Só começaram a surgir financiamentos públicos para desenvolver estudos sobre a caatinga há uns 10 anos. Do total de pesquisas federais sobre meio ambiente, estima-se que menos de 10% são destinadas para a caatinga. Por esse motivo, a degradação é tão grande: estamos destruindo o que nem conhecemos direito”.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, nessa região são registrados mais de 900 espécies de plantas, 148 de mamíferos e 510 de aves. A desertificação altera todo o ciclo do bioma: a fauna, a flora, a vegetação. E com isso, surge outro problema crucial que afeta o homem do campo: a subsistência. Sem animais para caçar e sem chão fértil para plantar, a comunidade rural acabará migrando de vez para a zona urbana. De acordo com o geógrafo, esse fenômeno ainda não aconteceu pela nova forma de sustento da maioria das famílias pobres no Brasil: o Bolsa Família.

“Os benefícios do governo mascaram a situação calamitosa de muitas regiões do Nordeste. Em muitos locais, já não há mais possibilidade de cultivo, mas os sertanejos não sentem o impacto porque têm a segurança da renda do Bolsa Família. É importante refletir sobre isso, porque se algum dia o Governo tiver que cortar esses benefícios, como no caso de uma crise financeira, essas famílias vão viver de quê? Vão acabar se mudando para a zona urbana, o que pode desencadear outra série de problemas”, conjetura.

Transposição: irrigação incorreta pode aumentar a desertificação

O que é considerado salvação para os filhos da seca nordestina, pode aumentar ainda mais a desertificação do solo. Para alguns pesquisadores, a transposição do Rio São Francisco é considerada perigosa, caso os agricultores não sejam instruídos sobre a forma correta de irrigação. “Se o processo não for muito bem acompanhado, pode ser um desastre para alguns lugares”, argumenta o geógrafo Bartolomeu Israel de Sousa.

Segundo o especialista, a irrigação feita de forma equivocada, ou seja, por alagamento, provoca a salinização. “Na cabeça de muitos produtores, o problema é a falta de água. Mas se não fizer da forma correta, vai degradar ainda mais, porque o sal está no solo”, explica. Por incrível que pareça, o ideal é evitar irrigar nesses lugares.

Existem outros meios que permitem a recuperação dessas áreas - como as usinas de dessalinização -, mas são muito caros. “Não é uma tecnologia disponível do ponto de vista financeiro para os pequenos produtores, que na verdade, são a grande maioria”. Na Paraíba, os locais mais salinizados estão localizados próximos a açudes, como em Boqueirão, São Gonçalo e Condado. Os agricultores puxam a água do açude e irrigam as áreas próximas de qualquer forma, ávidos por colher algo. A forma correta é por gotejamento, que, por sinal, é a mais cara. Esse sistema derrama água em apenas uma parte do local, reduzindo a superfície do solo que fica molhada.

Depois de décadas sendo renegada pela ciência e órgãos do meio ambiente, a caatinga entrará na roda de debates da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Econômico, que será realizada em junho deste ano, no Rio de Janeiro. Com o Rio+20 batendo à porta, estudiosos, governantes e produtores estão mais engajados no combate a desertificação. Na última sexta-feira, foi realizada a Pré-Conferência Estadual de Desenvolvimento Sustentável do Bioma Caatinga, em Campina Grande.

O evento formalizou os comitês estaduais e o documento que será levado para a Rio+20, com propostas de ações efetivas. De acordo com o secretário executivo de Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia, Fábio Agra, o documento é uma compilação de debates em várias audiências públicas realizadas nos últimos quatro anos. “Antes de ser apresentada na Rio+20, esta carta de reivindicações será levada para a Conferência Regional, onde será discutida juntamente com documentos de outros Estados”, explicou o secretário.

Dentre as propostas que constam no documento da Paraíba, estão a criação do pagamento por serviços ambientais voltados à proteção da caatinga, em pequenas e médias propriedades (Bolsa Preservação); a produção de mudas e repovoamento de espécies nativas; a adoção e difusão de tecnologias para estoque de forragens no período seco; a instalação de consórcios para construção dos aterros sanitários; e a formação de consórcio intermunicipal para construção/aquisição de câmaras frias (bancos de germoplasma) para a conservação de sementes destinadas à recuperação da vegetação nativa.

Para acabar com a visão do solo rachado, o Governo da Paraíba aposta no Plano Estadual de Combate à Desertificação.

O secretário Fábio Agra afirma que foi aprovado ano passado, um investimento internacional de US$ 50 milhões para os próximos quatro anos. “Esse valor tem uma contrapartida do Estado e também do Fundo Interamericano de Desenvolvimento. Tudo será aplicado em capacitações, investimentos em pequenos empreendimentos agropecuários e produção de plantas nativas para recomposição de áreas degradadas. Eu acredito que as políticas públicas, a universidade e as ONGs estiveram mais próximas dos agricultores nos últimos anos. O grande trunfo é difundir tecnologia para que possamos conviver com a seca”, disse.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

As araras maracanã estão sumindo da caatinga

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Uma pesquisa recente no Rio Grande do Norte mostrou sinais preocupantes da redução das populações de arara maracanã-verdadeira (Primolius maracana) na caatinga. A situação da ave é bem conhecida no Sul e Sudeste do Brasil. Mas sua condição no Nordeste, mais crítica, é pouco investigada ainda. O estudo, feito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pela Fundação Norte Rio Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) concluiu que a população dessa ave na Serra da Santana, no estado, está em declínio. O levantamento foi financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Derretimento da Groenlândia continuou acelerado este ano

A Groenlândia, a maior ilha gelada do mundo, continua mostrando que o derretimento no Polo Norte está acelerado. Segundo o acompanhamento da NOAA, agência de atmosfera e oceanos dos EUA, o derretimento deste ano continua acima da média considerada histórica. Só não bateu o recorde do verão de 2010. O mapa acima, feito a partir de imagens de satélites, mostra onde a taxa de fusão do gelo foi superior (em laranja) ou inferior (em azul) à média. Isso já está mudando o mapa da região. As áreas em branco não tiveram variações relevantes. A média é calculada no período entre 1979 e 2010. Já é uma taxa acima do normal porque esse perído já tinha derretimento expressivo do gelo polar.

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domingo, 27 de novembro de 2011

Construções diferentes - Taipa


A taipa é amplamente usada no mundo inteiro.
No Brasil seu uso remete ás construções precárias do interior.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Associação sem fins lucrativos oferece crédito imobiliário sem juros

A AFTB – Associação Frutos da Terra Brasil – é uma organização sem fins lucrativos, oficialmente reconhecida pelo Governo Federal como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que incorpora a responsabilidade social em todas suas ações.

Fundada em março de 2007, a Associação Frutos da Terra Brasil trabalha em prol do desenvolvimento social e econômico, para combater o déficit habitacional no Brasil e viabilizar o crédito imobiliário através da isenção de juros, financiamentos em até 30 anos, sem entrada e sem comprovação de renda. O objetivo é a inclusão social e a garantia do Direito Constitucional de moradia para o cidadão brasileiro.

A AFTB é a primeira associação no Brasil a fazer esse tipo de trabalho social voltado para a realização do sonho da casa própria. Pioneira no assunto atua no país inteiro para atender todo e qualquer cidadão trabalhador que queira conquistahttp://www.blogger.com/img/blank.gifr sua segurança, a casa própria.

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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

IDH pode recuar se países não enfrentarem desafio ambiental

BRASÍLIA - Se nada for feito, uma parte considerável dos avanços mais recentes no desenvolvimento humano poderá ser perdida nas próximas décadas pela degradação ambiental. Projeções feitas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no relatório Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 apontam que o IDH poderá ser 8% menor do que a projeção inicial em um cenário de "desafio ambiental" em que se confirmem as perspectivas atuais de aquecimento global.
Na África Subsaariana e no sul da Ásia, regiões mais pobres do globo, essa diferença pode chegar a 12%.

"Em um cenário de 'catástrofe ambiental', ainda mais adverso, que antevê um vasto desflorestamento e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior ao previsto", diz o relatório.

Os efeitos da degradação ambiental, avisa o PNUD, serão sempre mais fortes justamente na população mais vulnerável. Seus principais efeitos são o aumento da poluição, a diminuição da água potável, das reservas pesqueiras e da terra agricultável e o aumento das catástrofes ambientais como secas e enchentes. A previsão mais pessimista do relatório aponta para um possível aumento de 30% a 50% no valor dos alimentos nas próximas décadas, com impacto direto entre os mais pobres.
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"De uma maneira geral, as tendências ambientais ao longo das últimas décadas demonstram uma deterioração em diversas frentes, com repercussões adversas no desenvolvimento humano, especialmente para os milhões de pessoas que dependem diretamente dos recursos naturais para a sua subsistência", diz o relatório. "Estas previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema."

Fonte Estadão

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Integrantes do projeto Feira Agroecológica discutem ações no sítio Pitombeira na Paraíba

Reunião, coordenada pelas professoras Glauciane Danusa e Adriana Vital, teve como objetos discutir as ações do projeto no local
Rosenato Barreto/CDSA

Como parte das atividades do projeto de extensão "Feira agroecológica de Sumé: construindo a cidadania ativa com os agricultores familiares da região do Cariri Paraibano", do Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido da UFCG, ontem, terça-feira (21), na Comunidade Pitombeira, foi realizada uma reunião entre os integrantes do projeto com os membros da Associação dos Produtores da Feira Agroecológica de Sumé (APFAS), Associação dos Moradores e Usuários das Águas da Bacia do Açude de Sumé (AMUABAS) e representantes do Projeto Dom Hélder Câmara e da COOPAGEL.

O projeto visa potencializar as atividades da Feira Agroecológica de Sumé, que funciona toda segunda, nas imediações do Mercado Público do município. A Agroecologia, eixo norteador do trabalho do projeto, é uma ciência que resgata e recria conhecimentos para uma prática de vida que engloba não só a produção de alimentos limpos (sem o uso de agrotóxicos e alterações genéticas), mas uma multiplicidade de práticas ambientais, de respeito à biodiversidade, que considera relações econômicas e sociais mais justas, além valorizar a cultura e a tradição local.

O projeto é coordenado pela professora Glauciane Danusa Coelho. Participaram da reunião os estudantes Renally Cardoso Farias, Valdenice Severo M. Pereira e Darlanhttp://www.blogger.com/img/blank.gif (Agroecologia); Joana Darc Morais da Silva e Francielly Renally Maciel (Educação do Campo).

Fonte clique

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Permacultura no Centro de Estudos e Práticas Ambientais da Bica

Em 2010 a Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa adotou a Ecopedagogia da Permacultura, como metodologia de educação ambiental, para as três frentes da Escola de Meio Ambiente Walfredo Guedes Pereira: Educação Ambiental aos que visitam a escola, para inserção nas escolas públicas do município e para a comunidade em geral de João Pessoa.

A partir da introdução deste conceito, em maio de 2010 a SEMAM fomentou a Rede de Permacultura da Paraíba, estreitando o diálogo com a sociedade civil, e lançou o primeiro Curso de Design em Permacultura do estado, por meio da Escola de Meio Ambiente, ambos localizados no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, a Bica. O curso foi também o primeiro desta natureza a ser inteiramente gratuito, sendo a distribuição das vagas decidida entre os membros da Rede, de acordo com as cotas estabelecidas pela SEMAM, que abrangeram os seguintes segmentos: entidades sem fins lucrativos e movimentos sociais, estudantes, técnicos de saúde, desempregados e técnicos da SEMAM.

Ao longo do curso, os participantes puderam conhecer o conceito e as técnicas da Permacultura, por meio de aulas teóricas e práticas. Entre os módulos ministrados, destacam-se o Teto Verde, os tijolos de terra crua (tijolo adobe), a horta Mandala, energia solar, fogão solar, cisterna de captação de água, o reboco de solo com cimento, a tinta ecológica e as casas de super adobe.

São soluções simples e criativas que oferecem alternativas sustentáveis de baixo custo, além de formar pessoas mais conscientes, que considerem toda a amplitude do meio ambiente, para a construção de atitudes e comunidades sustentáveis. A permacultura chega à Paraíba como uma educação ambiental propositiva, ou seja, uma educação ambiental que transforma a vida das comunidades, carentes de ferramentas de auto-sustentabilidade e emancipação humana e social. Propõe soluções práticas, condizentes com a realidade de cada comunidade.

O Brasil e sua tamanha riqueza natural e dimensão territorial, está, pouco a pouco, adotando a permacultura como método sustentável de práticas e ações transformadoras. Espera-se que, num futuro próximo, tenhamos muitas referências em alternativas sustentáveis num país mundialmente reconhecido por sua diversidade ambiental e cultural.

Por Vivian Maitê

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domingo, 6 de novembro de 2011

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Plantio da mamona para biocombustível garante o pão do sertanejo


Há três anos, a Petrobras começou a impulsionar o plantio da semente, garantindo a compra total da produção para abastecer sua usina em Quixadá, que produz 108,6 milhões de litros de biodiesel ao ano
AFP



A dura rotina do sertanejo Raimundo transcorre a cada dia em meio às longas hastes da mamoneira, que ele planta em seu pequeno lote na cidade cearense de Quixadá, e cujo fruto é usado na produção de biocombustível, a grande aposta energética brasileira, alternativa à gasolina. Raimundo Barbosa da Silva tem 65 anos e há 13 mora no assentamento rural de Olivencia, em Quixadá. As mãos, cheias de calos, dão testemunho de uma vida inteira dedicada ao campo e que agora estão a serviço do negócio energético. "Aqui eu planto mamona, junto com feijão e milho", explica Raimundo. A ideia é não deixar de lado o cultivo de alimentos, agora apenas para consumo próprio, não mais para venda.

A mamoneira ('Ricinus communs') é um arbusto de caule grosso, cujo fruto tóxico, a mamona, uma pequena bola com espinhos, serve de base para a produção de combustíveis alternativos à gasolina.

A mamona dá em pencas. Raimundo as colhe e com uma varinha, geralmente o galho de uma árvore, as separa com cuidado para não ferir as mãos. Ele deposita os frutos cuidadosamente em sacos plásticos. "É um trabalho muito pesado, mas a gente está acostumado ao campo. Estou nisso desde o sete anos", desabafa outro Raimundo, de sobrenome Barbosa Neto, também agricultor em Olivencia e que, como os outros, usa chinelos, camiseta e calças puídas para trabalhar a terra.

Em cada coleta, os camponeses tiram 42 sacas de 32 quilos, que podem vender a 30 dólares cada. Há três anos, a Petrobras começou a impulsionar o plantio da semente, garantindo a compra total da produção para abastecer sua usina em Quixadá, que produz 108,6 milhões de litros de biodiesel ao ano. A empresa tem contrato com 40.000 camponeses do Ceará e de outros quatro estados do nordeste para abastecer a usina, que além de mamona, processa algodão, gordura animal, soja e girassol para produzir biodiesel.

O Brasil é o segundo produtor de biocombustíveis do mundo, depois dos Estados Unidos, e possui 74 usinas com capacidade para seis milhões de metros cúbicos de combustível por ano (em 2010, a produção foi de 2,4 milhões de m³), em um processo no qual estão envolvidos 276.000 agricultores.

A Petrobras - que opera 15 usinas sozinha e com sócios - prevê, em seu plano estratégico 2011-2015, investir 4,1 bilhões de dólares no setor de biocombustíveis (2% do total de seu orçamento para investimentos), com destaque para a produção de etanol de cana. Este ano, a companhia tem previsto comprar pelo menos nove toneladas de mamona de produtores locais para a usina de Quixadá, informou na semana passada o presidente da divisão de biocombustíveis da empresa, Miguel Rossetto.

"A Petrobras trabalha para desenvolver o mercado agrícola nas regiões onde atua, envolvendo a agricultura familiar e ampliando a produtividade por hectare. Com isto, conseguiremos uma renda maior para o produtor e um preço competitivo", disse Rossetto. A empresa anunciou investimentos para este ano na região de 6,25 milhões de dólares para o tratamento dos solos e outros US$ 2,5 milhões para melhorias tecnológicas.

"Quando o projeto começou, eu não conhecia nada disso, não sabia de nada, mas no fim, tudo saiu bem", contou outro agricultor, Evaristo Oliveira, de 56 anos. "Economicamente, está muito bem. Claro, tem que trabalhar muito", completou Ambrósio Maciel, de 63. "Minha plantação melhorou muito. Não tinha como pagar um trator ehttp://www.blogger.com/img/blank.gif agora eles emprestam para nós, temos melhores condições para plantar", destacou Evaristo.

Em Olivencia, dez famílias, de um total de 14 têm convênio com a petroleira, que paga pelas colheitas, e recebem assistência técnica e teórica. No entanto, diferente das instalações sofisticadas da usina de Quixadá, os casebres e a precariedade confirmam a miséria que ainda assombra o campo no Brasil.

Fonte: ISTOÉ

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

História de Nina: Vale do Capão - qualidade de vida

História de Nina: Vale do Capão - qualidade de vida: Oi, queridos. Perdão pela ausência, mas estamos trocando o telhado de casa, além de outras pequenas reformas. Acho que não preciso dar mu...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

nuncacompreacer: Nota Zero para Pós Venda Acer por 57% dos usuários...

nuncacompreacer: Nota Zero para Pós Venda Acer por 57% dos usuários...: Em pesquisa realizada no Portal notebookacer.com.br nos últimos 2 meses, perguntamos aos usuários ACER qual nota dariam para Pós Venda de Lo...

domingo, 1 de maio de 2011

Um patrimônio chamado caatinga

Ecossistema abrange 90% do território paraibano. No estado, são 18 áreas de proteção
Luiz Carlos Lima // luizlima.pb@dabr.com.br


Ecossistema único do Sertão nordestino, a caatinga é encontrada em cerca de 90% do território paraibano. No Estado há 18 locais de proteção da caatinga, cuja fiscalização está sob responsabilidade do Instituto Brasileiro de do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), embora o Ministério do Meio Ambiente já declarou seu interesse em transformar a caatinga em patrimônio nacional e assumir para si a responsabilidade da proteção. Nos últimos dois anos, o Ibama realizou diversas fiscalizações que resultaram em mais de três milhões de multas. Na última semana comemorou-se em todo o país a semana da caatinga.


A caatinga tem características adaptadas ao semiárido. Foto: Ronilson José da Paz/D.A Press
As principais características da caatinga são a forte presença de arbustos com galhos retorcidos e com raízes profundas; a presença de cactos e bromélias; os arbustos costumam perder, quase que totalmente, as folhas em épocas de seca - propriedade usada para evitar a perda de água por evaporação, e as folhas deste tipo de vegetação são de tamanho pequeno. Ronildo Paz,superintendente do Ibama, esclarece que estas características são adaptações às condições do clima semiárido, que predomina no sertão nordestino, que apresenta médias de temperatura superiores a 25 ºC. Chove muito pouco, de forma irregular, em geral nos meses de verão, entre 300 mm a 1.800 mm por ano, com média de 850 mm/ano.

Com uma expressiva do território paraibano, Ronilson Paz explica que um dos grandes problemas que o ecossistema enfrente é o desmatamento. "Nossa fiscalização é supletiva, no entanto, nos últimos anos temos feitos constantes fiscalizações. As pessoas têm a cultura de que a caatinga é um ecossistema pobre e por isso podem devastá-lo", afirma. Além do desmatamento, um sério problema enfrentado por esse domínio é a caça aos animais, única fonte de proteínas dos sertanejos que residem na área. A percentagem das áreas de caatinga protegidas por reservas e parques é ínfima: 0,002%, segundo o Ministério do Meio Ambiente.

A criação de unidades de conservação, o uso racional dos recursos naturaise o combate à desertificação são fundamentais para a conservação da caatinga, segundo projeções do Ibama. Dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que em 2008, a vegetação remanescente da área era de apenas 53,62%. O monitoramento do Ministério do Meio Ambiente revela que o território devastado, na década passada, foi de 16.576 km2, o equivalente a 2% de toda a área.

Na caatinga vivem quase 28 milhões de pessoas. Pelo fato de viverem numa região semiárida, boa parte delas é carente e precisa dos recursos naturais para sobreviver. Esse fato aliado à implantação de grandes projetos, como a exploração da vegetação nativa para produção de carvão, são fatores que fazem com que grande parte de seus ecossistemas já tenham sido alterados.

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São espécies nativas da caatinga ''barriguda'' (Cavanillesia arborea), amburana, aroeira, umbu, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru e juazeiro. A fauna nativa inclui o sapo-cururu, asa-branca, cotia, preá, veado-catingueiro, tatu-peba, sagüi-do-nordeste e cachorro-do-mato.

Unidades de Conservação na Paraíba

Parque Estadual do Pico do Jabre
Localidade: no Pico do Jabre, Município de Maturéia, na Serra de Teixeira, atinge 1.197 m de altitude, sendo o ponto mais alto do Nordeste Setentrional e o ponto culminante do Estado da Paraíba.
Legislação:
Área: 500 ha

Parque Estadual da Pedra da Boca
Localidade: Município de Araruna
Legislação: Decreto nº 20.889, de 7 de fevereiro de 2000
Área de 157,26 ha.

Área de Proteção Ambiental das Onças
Localidade: São João do Tigre
Legislação: Decreto nº 22.880, de 25 de março de 2002
Área: 36.000 ha

Monumento Natural Estadual Vale dos Dinossauros
Localidade: Sousa, Uiraúna, Poço, Brejo das Freiras, Triunfo, Santa Helena e Pombal
Legislação: Decreto nº 23.832, de 27 de dezembro de 2002
Área: 40 ha

Área de Proteção Ambiental do Cariri
Localidade: Cabaceiras, Boa Vista e São João do Cariri
Legislação: Decreto nº 25.083, de 8 de junho de 2004
Área: 18.560 ha

Parque Estadual do Poeta e Repentista Juvenal de Oliveira
Localidade: Campina Grande
Legislação: Decreto nº 25.322, de9 de setembro de 2004 e Decreto nº 31.126, de 3 de março de 2010
Área: 419,5169 ha

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ecologia: Documentário revela mistérios, carências e belezas da caatinga


FOTO-ANDRÉ PESSOA

A caatinga é o único meio natural exclusivamente brasileiro e também o mais desconhecido pela ciência. O documentário “Patrimônios da Caatinga”, dirigido por Sérgio Túlio Caldas e Toni Nogueira, revela no dia 06 de junho, na STV – Rede SescSenac de Televisão, a biodiversidade encontrada neste ecossistema que ocupa 10% do território nacional.

Quando o assunto tratado no Brasil é meio ambiente, a Amazônia e a Mata Atlântica geralmente estão em destaque. Mas a caatinga, que se estende por todos os estados nordestinos, além de ocupar pequenos trechos do Maranhão e do norte de Minas, abriga um conjunto de espécies da flora e da fauna que surpreende a ciência.

“O filme tem como objetivo quebrar o preconceito de que a caatinga é um bioma pobre em recursos naturais, onde existe apenas chão arenoso e árvores retorcidas”, diz Sérgio Túlio, jornalista especializado em meio ambiente e viagens culturais. O jornalista afirma ainda que a região não recebe atenção merecida pela sua conservação: “menos de 3% da área de caatinga está protegida por lei em unidades de conservação”.

O documentário “Patrimônios da Caatinga” é uma co-produção da STV com a produtora paulistana DGT Filmes.

Exibição expecial
Dia 17 de junho, “Patrimônios da Caatinga” terá exibição especial na Fnac, em São Paulo, durante semana dedicada a questões ambientais. O evento acontece às 19h, com presença do jornalista Sérgio Túlio Caldas (mediador da mesa), de André Pessoa, fotógrafo de publicações dedicadas ao meio ambiente e à ciência, e do cientista José Maria Cardoso da Silva, vice-presidente da Conservation International do Brasil.

A Fnac fica na Av. Pedroso de Morais, 858, em Pinheiros, São Paulo. Fone: 11 – 3097 0022.

sábado, 26 de março de 2011

Aesa registra chuvas em 104 municípios

Por: SILVANA TORQUATO E ALBERTO SIMPLÍCIO

As chuvas registradas na última quinta-feira em boa parte das regiões do Cariri, Sertão e Agreste paraibano causaram destruição e uma pessoa está desaparecida depois de ter sido arrastada pela correnteza do Rio Paraíba, no município de São Domingos do Cariri. Conforme informações da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), foram registradas chuvas em 104 municípios. Em Dona Inês, no Agreste paraibano, ocorreu a maior precipitação, 139,9 milímetros.
Já na cidade de Soledade, uma chuva intensa, de aproximadamente 130 milímetros, também assustou os moradores. “Graças a Deus que tudo terminou bem. A chuva foi boa para encher os reservatórios daqui. Mas como estão acontecendo muitos desastres em outras cidades quando aparecem as chuvas, a gente fica apreensiva”, contou Eliane Oliveira, que reside na cidade há mais de dez anos e “fazia muito tempo que eu não via uma chuva grande assim”.
DESAPARECIDO
Em São Domingos do Cariri, onde choveu 66,4 mm durante três horas, o nível da água do Rio Paraíba elevou e José Gilvan Celestino, 45 anos, funcionário da Agrofrios, que se localiza em Campina Grande, estava trabalhando na cidade quando foi arrastado pela correnteza no momento em que fazia a travessia da ponte Curralinho, na zona rural da cidade. O motorista do caminhão baú, Raniel Martins, 39 anos, que estava junto com Gilvan, conseguiu sair do veículo, mas não teve como salvar o amigo. Até o fechamento desta edição, José Gilvan estava desaparecido e após promover várias ações para encontrá-lo, o Corpo de Bombeiros resolveu suspender as buscas na região e retomá-las hoje.
Segundo a auxiliar do setor pessoal da Agrofrios, Rosângela Tavares, José Gilvan já trabalha na empresa há dez anos, e na tarde da última quinta-feira, ele foi junto com Rainel fazer entrega de produtos em São Domingos do Cariri. Bastante abalado, o motorista do caminhão permaneceu na cidade onde aconteceu o incidente e disse que só volta a Campina Grande quando encontrar o colega de trabalho.
De acordo com o relato de moradores da comunidade, os dois trabalhadores passavam em uma ponte no momento em que o nível da água subiu. Mesmo assim, eles acreditaram que a força do rio não seria capaz de carregar o veículo, que estava com uma carga de quase cinco toneladas. O caminhão perdeu o movimento com a areia e a água acabou arrastando o veículo por mais de três quilômetros.
A carga de alimentos e o carro só foram localizados próximo ao sítio Caiçara. Na cidade, o clima era de comoção e de espanto diante da força das águas. “Nunca tinha visto uma coisas dessas”, relatou Aécio Nóbrega, morador do município.
O Rio Paraíba é um dos mais importantes do Estado. Ele nasce a mais de mil metros de altitude na Serra de Jabitacá, no município de Monteiro; na divisa com o Estado de Pernambuco, e percorre toda a região centro-sul do Estado. O manancial abrange uma área de 20.071,83 km², compreendida e seu curso total tem 380 km, sendo a segunda maior bacia da Paraíba.
Segundo a meteorologista da Aesa, Carmem Becker, a mudança no clima aconteceu depois de uma forte massa de ar seco, que proporcionou dias com sol forte e poucas nuvens. A previsão começou a mudar desde a última quinta-feira e a expectativa é de mais chuvas neste final de semana, principalmente durante à tarde e noite nas regiões do Cariri, Sertão e Litoral. Na tarde de quinta-feira, 14 municípios registraram precipitações entre 50 mm a 100 mm. E por causa das chuvas fortes, boa parte do calçamento na rua onde se localiza o hospital de Dona Inês foi destruído.
AÇUDES
As precipitações registradas desde o início deste ano na Paraíba já modificaram o cenário dos reservatórios paraibanos. Atualmente dos 121 monitorados pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa) do Estado, 25 estão transbordando, 84 possuem volume de água superior a 20% de suas capacidades e apenas 11 ainda estão abaixo dos 20% do total.
Entre os três maiores, o complexo de Coremas Mãe D’Água (82,8%), o açude Epitácio Pessoa (Boqueirão - transbordando) e o açude de Engenheiros Ávidos (51,4%), em Cajazeiras, todos estão com níveis de água acima da metade de suas capacidades.
Seja bem vindo(a),
José Roberto Bezerra Silva

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quarta-feira, 23 de março de 2011

Feira apresenta novidades e opções de economia para a construção civil

A telha de papel reciclado resiste. “Consegue até passar com o carro em cima da telha que ela não quebra”, garante Ana Carolina Carpentieri, supervisora de marketing.

Se o orçamento para construir a casa não ajuda, a indústria dá uma mão. Esse tijolo é feito de entulho. Quarenta por cento mais barato que o modelo comum. “Você pega todo o resto de concreto, tijolo de pedra da construção, mói ele e transforma em tijolo ecológico”, explica Josely Rosa, presidente da empresa.

Para baratear a casa toda, o engenheiro eliminou boa parte da madeira e das colunas de ferro. Gastou 33 mil reais numa casa de dois quartos e 56 metros quadrados. Economizou até 30% e a casa ficou pronta em três dias. “Não temos quebra de material. Consigo ter bastante gente trabalhando ao mesmo tempo, sem que a obra fique tumultuada, com muito entulho”, afirma Fabiano Anzolini, engenheiro civil.

Se o problema for tempo, uma empresa criou uma massa que seca mais rápido do que o cimento. É resistente e suja menos, mas só pode ser usada em paredes.

Já que você economizou na construção da casa, pode incluir um pouco de luxo. A banheira de hidromassagem custa 25 mil reais e o spa-piscina custa 120 mil reais.

Para caprichar no luxo, o vaso sanitário tem sistema de aquecimento, sensor de presença humana e controle remoto. O chuveiro tem vários tipos de ducha, aciona música e perfuma o ambiente enquanto você toma banho.

Fonte: Jornal Hoje

Ricardo abre seminário da transposição e destaca agenda positiva

O seminário “Águas do São Francisco na Paraíba – Sustentabilidade Sócio-Econômica –Ambiental” foi aberto na manhã desta terça-feira (22), no auditório da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba, (UFPB) pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Ricardo Marcelo (PSDB). “A atual legislatura optou por uma agenda positiva e, nesse propósito, estamos apresentando discussões que caminhem na direção dos anseios do povo paraibano, a exemplo desse seminário”, declarou o presidente, ao abrir o evento.

O Seminário, promovido pelo Poder Legislativo da Paraíba, tem dois objetivos principais: comemorar o Dia Mundial da Água, de forma geral, e mobilizar a sociedade paraibana, de forma particular, quanto à necessidade de cobrar das autoridades no sentido de preparar a Paraíba para receber as águas do Rio São Francisco, que vão chegar ao estado em 23012, através do projeto de Transposição, segundo informou o deputado Francisco Quintans (DEM), coordenador do seminário.

A abertura do seminário contou com a presença do vice-governador, Rômulo Gouveia, do reitor da UFPB, Rômulo Polari, e do engenheiro José Luiz de Sousa, representante do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho. Após a abertura oficial, foram iniciados os trabalhos em vários locais da UFPB, com os denominados painéis de discussões.

O seminário está em andamento, com previsão para ser encerrado às 18 horas, com a redação de um documento que será impresso em forma de livro.

Fonte

quinta-feira, 10 de março de 2011

Transpsição,Rio da Paraíba


As obras da estação de bombeamento do canal do Eixo Leste no município de Floresta estão quase concluídas

domingo, 6 de março de 2011

Ecovilas: Um Modelo Ambiental Presente no Século XXI

A Terra está precisando de novas idéias e de novas soluções, que mostrem um novo caminho para a humanidade. Como poderemos resolver os problemas sociais e ecológicos do mundo ao mesmo tempo? Que tipo de soluções podemos apresentar? Como podemos realizar o sonho de viver bem uns com os outros e com a natureza? Será possível viver de forma pacífica, justa e sustentável? Podem as ecovilas e os bairros sustentáveis ser o caminho a seguir?

A ecovila busca responder aos desafios atuais da questão habitacional e apresentar alternativas, aplicando no processo construtivo uma combinação de técnicas tradicionais e modernas.

Saiba Mais

O que é Agroecologia ?


O conceito de agroecologia quer sistematizar todos os esforços em produzir uma proposta de agricultura abrangente, que seja socialmente justa, economicamente viável e ecologicamente sustentável; um modelo que seja o embrião de um novo jeito de relacionamento com a natureza, onde se protege a vida toda e toda a vida. Nesta visão se estabelece uma ética ecológica que implica no abandono de uma moral utilitarista e individualista e que postula a aceitação do princípio do destino universal dos bens da criação e a promoção da justiça e da solidariedade como valores indispensáveis.

Na agroecologia a agricultura é vista como um sistema vivo e complexo, inserida na natureza rica em diversidade, vários tipos de plantas, animais, microorganismos, minerais e infinitas formas de relação entre estes e outros habitantes do planeta Terra. Não podemos esquecer que a agroecologia engloba modernas ramificações e especializações, como: agricultura biodinâmica, agricultura ecológica, agricultura natural, agricultura orgânica, os sistemas agro-florestais, permacultura, etc.

Bom, mas apenas saber os vários conceitos do termo agroecologia, a partir de vários estudiosos, não significa que você está pronto para adotar as práticas agroecológicas. Fazer agroecologia é apenas uma fase posterior ao processo Sentir Agroecologia e Viver Agroecologia no coração, compreender a vida a partir de um organismo vivo, seja ele planta, animal ou próprio ser humano. Apreender as relações conjuntas e apreender que o planeta terra não é o lugar do qual vivemos, e sim, no qual vivemos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

OBJETIVOS.





Usar metodologias alternativa na Construção de Casas,melhorando segurança,arquitetura,rapidez,reduzindo consideravelmente custos. Criando alternativas viáveis para aquisição de casas dignas. Resgatar nas pessoas,o verdadeiro valor da cidadania.

quinta-feira, 3 de março de 2011

PROJETO INVASÃO CULTURAL

Introdução:


No Brasil, de acordo com os dados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a esperança de vida de uma criança recém nascida é de 69,4%. Levando em conta que a Paraíba possui a quarta maior taxa de mortalidade infantil do país com 36,5% até os seis meses de vida, perdendo apenas para Alagoas (48,2%), Maranhão (37,9%) e Pernambuco (37,1%), as chances de sobrevivência diminuem consideravelmente.
Estas estatísticas vêm melhorando a cada ano, mas ainda são um impacto terrível para quem as lê e para toda a sociedade. Isso porque sabemos que estes dados não apenas números. Cada uma das partes que compõem os 30,6% restantes, aqueles que não alcançam “esperança de vida” representa uma criança, um ser que não teve a oportunidade de existir, de ser humano efetivamente, muitas vezes por motivos simples, males que poderiam ser evitados, razões ignoradas todos os dias por cada um de nós em nossa rotina corrida e atarefada.
O que significa, na verdade, ter “esperança de vida”? Certamente não é sobreviver simplesmente, acordar vivo dia após dia. Esperança de vida é ter a chance de expressar o caráter humano de cada ser, é poder interferir na comunidade em que vive, é poder desenvolver toda a capacidade que o Homem tem naturalmente de transformar sua própria vida e o que está ao seu redor, evoluindo, crescendo a cada dia.
Infelizmente, atualmente, a mortalidade infantil não é a única barreira, nem a mais triste, para que uma criança tenha “esperança de vida”. Mesmo sobrevivendo aos seis meses e crescendo fisicamente, a maior parte dos brasileiros precisa enfrentar barreiras sociais complexas, obstáculos esses que todos conhecemos e que impedem muitos a ter acesso aos componentes que formam a estrutura de um ser humano em sua completude, elementos que correspondem a “esperança de vida” como a educação, lazer, saúde e profissão.
No Brasil, os cidadãos com 15 anos ou mais possuem apenas 7,4 anos de estudo, o que corresponde ao ensino fundamental incompleto. A dificuldade em cursar o ensino médio, fundamental para o desenvolvimento profissional e humano, é um grande problema que atinge os brasileiros mais pobres em sua maioria. Numa divisão de acordo com a renda familiar onde os agrupados no 1º quinto são os mais pobres e os agrupados no 5º quinto são os mais ricos, a freqüência dos jovens com 15 anos ou mais no ensino médio é a seguinte: 1º quinto: 30,5% freqüentes, 2º quinto: 42,7%, 3º quinto: 54,7%, 4º quinto: 68% e 5º quinto: 78,4%. Estas estatísticas são ainda mais preocupantes se considerarmos a freqüência no ensino superior. Infelizmente, a lógica do mais pobre ser o mais excluído se repete: apenas 1,7% dos brasileiros do 1º quinto chegam às universidades públicas do país contra 62,8% dos brasileiros do 5º quinto.
Deste modo, mesmo os dados não sendo compatíveis com o desenvolvimento econômico do país devido à grande desigualdade social, percebemos que a renda está associada à qualidade de educação recebida, o que reflete também no acesso à cultura e sua produção e no acesso ao lazer, desestruturando assim a formação do cidadão ativo socialmente, uma formação que precisa ser além de profissional, humana. O mesmo ocorre com a saúde e a infra-estrutura de moradia e urbanização, direitos básicos no processo de cidadania.
Ignorar o fato de que 40% da produção cultural como cinema, teatro, livros e museus é consumida apenas pelos 10% da população de maior renda não é caminho. Vivemos em um apartheid cultural que leva às conseqüências já apresentadas por este texto cheio de estatísticas, embora nenhuma delas fosse necessária para que saibamos em que contexto vive nossa sociedade.
Visando esta realidade e acreditando que o papel transformador não cabe apenas às políticas públicas, embora estas tenham responsabilidade fundamental no processo de melhoramento social, acreditamos que a conscientização educacional por meio da produção e instrução cultural é um dos meios que levam o ser humano oprimido e subjugado a se elevar e iniciar o processo de auto-crescimento e transformação de sua comunidade, expressando os questionamentos e posicionamentos acerca do contexto de vida, pois o importante do conhecimento cultural em suas múltiplas facetas não é o seu consumo, o “conhecer por conhecer”, mas a reflexão que ele proporciona. Através dele o sujeito participa do processo de comunicação, informação e socialização. A mente se abre a novos caminhos superando limites e encontrando perspectivas, uma verdadeira “esperança de viver”.



Justificativa:

Em nossa realidade social presenciamos a pobreza em todas as esferas do cotidiano. Tal pobreza vai além do dinheiro, ela atinge a dignidade e a essência humana no momento em que é imposta a um grupo enorme de pessoas, consideradas cidadãs, por meio da exclusão.
Essa exclusão é feita de diversas maneiras, seja quando não damos bom dia aquela pessoa que convive conosco há anos, seja quando ignoramos as condições de vida precárias de uma comunidade em nossa vizinhança.
Deixando de lado os sentimentos que todos têm, despertar para os múltiplos contextos de exclusão é fundamental para uma estrutura social coerente ao bem-estar coletivo buscada a cada tempo eleitoral e sonhada por todos que vivem em comunidade.
Deste modo, visando minimizar o abismo abissal que existe entre as exigências do mercado de trabalho e do nosso cotidiano a cada um de nós e a assistência dada a cada brasileiro contribuinte pelos poderes públicos, a idéia de nosso projeto surge ampliando o horizonte de eficiência de uma mudança social necessária para os moradores da comunidade da Invasão do Meninão através do agente humano transformador, a cultura, ao mesmo tempo em que faz refletir sobre a nossa própria capacidade de agir diante dos dilemas sociais.


Objetivos:

Objetivo geral:
Possibilitar, através de atividades culturais, o desenvolvimento da auto-estima e crescimento humano, de modo que seja iniciado o processo de construção de sujeitos conscientes e criticamente ativos em relação às realidades sociais, podendo alcançar não só sua formação profissional, mas também humana.

Objetivos específicos:
- Aproximar os sujeitos participantes do universo cênico-literário;

- Incentivar a prática de exercícios físicos e o desenvolvimento do corpo;

- Explorar a capacidade de produção cultural e integrá-la a outras produções culturais da sociedade de modo reflexivo e expressivo.


Bibliografia:

Cultura em números: anuário de estatísticas culturais. Brasília: MINC, 2009.

Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Informação demográfica nº 26. Rio de Janeiro: IBGE, 2009.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Dilma vem ao Nordeste acompanhar as obras do PAC

A presidenta Dilma Rousseff poderá viajar ainda em janeiro para o Nordeste para acompanhar o andamento das obras de transposição do Rio São Francisco e a construção da Ferrovia Transnordestina, previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A visita foi anunciada pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, que esteve em Salgueiro (PE) ontem (10).

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, que costuma divulgar as viagens nacionais cerca de cinco dias antes, ainda não confirma a visita de Dilma ao Nordeste. Esta seria a primeira viagem de Dilma como presidenta da República.

O Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, como é chamado oficialmente, deve estar concluído até 2012. O objetivo é garantir o acesso à água para 12 milhões de pessoas nas regiões mais secas do Nordeste.

A obra é dividida em dois canais: o leste, com 220 quilômetros (km) e o norte, com 426 km. Segundo o Ministério da Integração Nacional, o eixo leste está com 80% das obras avançadas e o norte, com 52%. O projeto está orçado em R$ 4,6 bilhões e outros R$ 2,4 bilhões serão utilizados para implementar programas ambientais e ações de revitalização da bacia do São Francisco.

A construção dos 1.728 quilômetros da Ferrovia Transnordestina deve ser concluída em 2012 e a estimativa de custo da obra é de R$ 5,4 bilhões. A ferrovia vai ligar os portos de Pecém (CE) e Suape (PE) ao município de Eliseu Martins, no cerrado do Piauí. O objetivo é aumentar a competitividade da produção agrícola e mineral da região.

Paraíba Já com AB


11/01/2011 às 15:19

sábado, 1 de janeiro de 2011

O avanço implacável da desertificação


A cada ano, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 6 milhões de hectares de terras (ou 60 mil km², área que equivale a duas vezes a da Bélgica) se tornam improdutivos e caminham para se transformar em deserto. Como resultado desse processo, há perdas anuais de 24 bilhões de toneladas da camada arável, o que influi negativamente na produção agrícola e no desenvolvimento sustentável. Por isso, já existe consenso em nível internacional de que esse é o maior problema econômico, social e ambiental em várias regiões do mundo.
Os números justificam essa ideia. De acordo com a ONU, a degradação já afeta 3,6 bilhões de hectares, somando 25% da massa terrestre, o que ameaça a subsistência de mais de um bilhão de pessoas em cerca de 110 países. Na região subsaariana da África, por exemplo, de 20% a 50% das terras estão degradadas, prejudicando mais de 200 milhões de pessoas. A situação também é grave na Ásia e na América Latina, somando mais de 516 milhões de hectares. Em todo o mundo, a extensão territorial onde ocorrem secas aumentou mais de 50% durante o século 20.
No Brasil, os dados também impressionam. As áreas suscetíveis à desertificação (ASD) no País estão localizadas principalmente no Nordeste e em uma pequena parte do Sudeste, onde se encontram espaços climaticamente caracterizados como semiáridos e subúmidos secos. No total, essas áreas somam aproximadamente 1,34 milhão de km², ou 15,72% do território nacional, abrangendo 1.488 municípios e afetando diretamente em torno de 32 milhões de pessoas, nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, além de algumas áreas de Minas Gerais e do Espírito Santo.
Calcula-se que 180 mil km² já se encontram em processo de desertificação, concentrados principalmente no Nordeste. As áreas com níveis mais intensos de degradação, chamadas de núcleos de desertificação, estão localizadas nas regiões de Gilbués, no Piauí, Irauçuba, no Ceará, Seridó, no Rio Grande do Norte, e Cabrobó, em Pernambuco. Além dessas, há outras que caminham para o mesmo destino – por exemplo, no Cariri paraibano, no sertão da Bahia e em Canindé, no Ceará.
Apesar de receber a designação de ASD, esses locais têm características peculiares em relação a outras áreas do planeta com o mesmo quadro. Em termos relativos, seu índice de chuvas e sua densidade demográfica são maiores. Além disso, seu espaço abriga um bioma único no mundo, a caatinga. Para piorar a situação, o efeito estufa, que vem se acentuando nos últimos anos, deverá agravar o processo nas próximas décadas.
Segundo o meteorologista Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o aquecimento global vai tornar as secas e as chuvas mais intensas nas regiões semiáridas. Isto é, vai chover menos, mas quando isso ocorrer as precipitações serão mais fortes. “São justamente as condições que, aliadas à ação do homem, aceleram o processo de desertificação”, diz. “Por isso, a tendência é de agravamento desse quadro.”

Um homem e seus dois filhos vendem tatus em região do Piauí afetada pela desertificação. Quase 16% das terras do País estão suscetíveis a esse processo. Ao lado, o leito seco do Rio Limay, no sul da Argentina, outra área sob risco de desertificação.




As causas do fenômeno são várias. Uma das principais é o uso inadequado das terras. “Normalmente, a falta de planejamento na ocupação do solo conduz à sobrecarga do meio ambiente, levando à degradação da terra e de outros recursos naturais, como a água e as florestas”, explica o engenheiro agrônomo Luciano Accioly, da Embrapa Solos de Recife (uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Segundo ele, no Nordeste, o uso para fins de agricultura e pecuária da região do semiárido ocorre, na grande maioria dos casos, sem a utilização de tecnologias que reduzam substancialmente a perda de terras aráveis. “Dessa forma, as pastagens em geral têm mais gado do que poderiam suportar, levando ao sobrepastoreio, que prejudica o local”, diz.
Para o geógrafo João Osvaldo Rodrigues Nunes, do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia do campus de Presidente Prudente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), essa situação decorre da ação humana sobre as paisagens com tendência a virar deserto. “Entre elas, o uso intensivo de implementos agrícolas, com base na monocultura, sobre ambientes ecologicamente frágeis; atividades de mineração sem controle das drenagens superficiais com excessivo revolvimento das coberturas; o uso intensivo de solos com textura arenosa em ambientes semiáridos; e a redução da vegetação por conta do desmatamento em cabeceiras de drenagem e matas ciliares, em áreas de preservação permanente.”

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Pinhão Manso:


Do agronegócio sustentável à produção do biodiesel e ao crédito de carbono.



1. O Projeto
2. Horizonte Temporal
3. Principais Atividades Previstas
4. Eixos Geográficos

1. O Projeto

A Emepa-PB compartilha com universidades (Federal e Estadual), instituições públicas estaduais, iniciativa privada e agricultores familiares a implementação de projeto para apropriação de conhecimentos sobre o cultivo do pinhão manso no semi-árido paraibano.

Os fundamentos básicos do projeto vinculam-se a encontrar alternativas de convivência econômica e social para os agricultores familiares que recebem forte influência das condições adversas do agroclima, tendo como fator de agregação a possibilidade de participar de programas que objetivem a produção de combustíveis não poluentes e o resgate dos créditos de carbono.

O pinhão manso (Jatropha curcas, L.) está sendo considerado uma opção agrícola para a Região Nordeste, por ser uma espécie nativa, exigente em insolação e com forte resistência à seca. Surge de maneira espontânea em regiões de solos pouco férteis e de clima onde ocorrem baixas precipitações, podendo ser muito promissora para a agricultura familiar na produção de óleo em áreas de freqüentes adversidades climáticas. Ademais, é altamente resistente às doenças e aos insetos, visto que segrega látex cáustico que escorre das feridas ou folhas arrancadas, fazendo o papel de repelente.

Apesar de seu uso pouco comercial no Brasil, Carnielli (2003) considera uma planta oleaginosa viável para a obtenção do biodiesel, produzindo, no mínimo, 2 t de óleo/ha e levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que pode se estender por 40 anos. Por isso, segundo Peixoto (1973), pode apoiar a conservação do solo com a matéria seca depositada, reduzindo, dessa forma, a erosão e a perda de água por evaporação.

Outro fator estratégico se refere à participação nos benefícios estabelecidos no "Protocolo de Kioto", em que os países signatários estimulam programas que favoreçam o seqüestro de gás carbônico (CO2) da atmosfera pelas plantas. Em decorrência, gera o "certificado de carbono" que passa a servir como contrapartida pelos países que não conseguiram reduzir em 5,2%, entre 2008 e 2012, a emissão de gases poluentes causadores do efeito estufa, quando comparado ao valor registrado no ano de 1999. De acordo com o Banco Mundial, estima-se que o País pode participar com 10% desse "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo", o que representa cerca de US$ 1,3 bilhões de dólares em 2007.
2. Horizonte Temporal

As ações do projeto estão programadas para serem executadas no biênio 2007/2008, considerando a conveniência de se instalar unidades de pesquisa e campos demonstrativos, promover cappacitação técnica, realizar testes de progênie e linhagens, obtenção de híbridos, dentre outras.
3. Principais Atividades Previstas

a) instalação de 10 Unidades de Observação em propriedades de agricultura familiar;

b) identificação/caracterização de ocorrência de plantas e coleta de germoplasma;

c) estabelecimento e análise econômica de Campos Demonstrativos em áreas degradadas na UEPB / UFPB / Emepa;

d) capacitação técnica para 24 pessoas no sistema de produção da Fazenda Tamanduá;

e) seleção de plantas, realização de Testes de Progênies, definição de linhagens e formação do Banco Ativo de Germoplasma;

g) obtenção e testes de adaptabilidade de Híbridos;

h) campos de produção de sementes híbridas (Bulks e F1);

i) análises de sementes, óleo e subprodutos.
4. Eixos Geográficos

As atividades do projeto procuram fortalecer o agronegócio da agricultura familiar, evidenciando áreas com acentuadas dependências às condições edafoclimáticas, mas com potencialidades para o cultivo do pinhão manso. Nesse sentido, foram definidas as atividades para serem desenvolvidas em diferentes espaços geográficos, cujas economias carecem de novos arranjos, abrangendo as mesorregiões do Agreste Paraibano, Borborema e Sertão Paraibano.

domingo, 26 de dezembro de 2010

sábado, 25 de dezembro de 2010

Transposição avança no Cariri


Transposição começa a virar realidade; canal está próximo a Monteiro, e em Taperoá rio será saneado

O sonho de mais de um milhão de paraibanos de ver a transposição das águas do Rio São Francisco chegar ao Estado para aliviar o sofrimento provocado pelos períodos de seca já começa a ganhar forma. As obras da transposição feitas nos eixos Norte e Leste avançam e enchem de esperança agricultores de várias regiões do Estado. Com isso, alguns municípios cortados por rios por onde as águas passarão com destino aos grandes reservatórios, a exemplo dos rios Taperoá e Paraíba, já estão recebendo recursos provenientes de projetos aprovados pelo Governo Federal para realizar as obras de saneamento básico e revitalização dos rios.

Em Taperoá, no Cariri do Estado, foram iniciadas as obras para a revitalização do rio Taperoá, que se encontra poluído devido à grande quantidade de lixo que é depositado em seu leito por 31 municípios. Na cidade, está sendo construído um aterro sanitário para abrigar todo lixo que é produzido.

Além dos recursos destinados à construção do aterro, o município ainda foi contemplado com recursos de mais de R$ 13 milhões para as obras de esgotamento sanitário.

Para Monteiro, uma das portas de entrada das águas do Rio São Francisco na Paraíba, o Governo Federal irá liberar mais de R$ 4 milhões para saneamento básico de quatro bairros que ainda não contam com o serviço.

No Sertão, a cidade de Cajazeiras também receberá recursos financeiros do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para obras de saneamento. De acordo com o secretário de Infraestrutura, Alan Abreu, em breve será realizado um levantamento dos bairros da cidade que não possuem saneamento básico e que poderão ser contemplados. O secretário informou que não tinha todos os dados referentes a exemplo do volume de recursos pelo fato de ter assumido o cargo há pouco tempo.

A transposição do Rio São Francisco é uma obra de grandes dimensões e que desde o período republicano vem gerando polêmica. Agora, próximo de sua concretização, as cidades que serão contempladas com o projeto, especialmente na Paraíba, precisam passar por mudanças estruturais para poder receber a tão sonhada água do “Velho Chico”. Algumas cidades possuem saneamento básico desordenado e, em muitas delas, ainda existem ruas que não contam com o serviço e todo o esgoto circula à céu aberto, escorrendo para o leito de rios por onde as águas do São Francisco passarão.

Lixo hospitalar e agrotóxicos poluem rios

Outro problema está na distribuição de resíduos sólidos, inclusive o lixo hospitalar, além de agrotóxicos que também são depositados nestes rios, causando poluição e assoreamento. É o caso do rio Taperoá que possui 152 quilômetros de extensão, corta oito municípios e abastece mais 32 cidades. Ele é afluente do rio Paraíba e, há décadas, tem sido usado como local de despejo de lixo e esgotos das cidades pelas quais passa. Para amenizar o caos em que se encontra uma das principais fontes de sobrevivência de mais de 200 mil paraibanos, o Governo Federal aprovou, em 2008, o projeto de recuperação e manejo da bacia hidrográfica do Rio orçado em R$ 135 milhões e que tem por objetivo restaurar as matas ciliares, recuperar o leito degradado e contribuir para o desenvolvimento sustentável por meio da agricultura familiar.

De acordo com o prefeito de Taperoá, Deoclécio Moura, o rio recebe toneladas de lixo por semana, provocando sérios danos ambientais. Ele disse que, até 2005, somente Taperoá produzia 70 carradas de lixo por semana, material que era todo depositado dentro do leito do rio e, com as chuvas, era levado para o açude de Boqueirão. “Por causa disso, a Prefeitura foi multada pela Funasa em R$ 72 mil reais. Hoje, reduzimos esta produção para 25 carradas por semana e todo material coletado é depositado em um lixão na saída da cidade”, disse o prefeito.

Em 2008, Taperoá foi contemplada com uma parte dos recursos para dar andamento à construção do aterro sanitário, já que a cidade foi um dos 12 municípios paraibanos contemplados com a obra. Localizado no sitio Panati, a três quilômetros da zona urbana, o aterro sanitário possui uma área de aproximadamente de 30 mil metros quadrados.

A obra foi dividida em três etapas e a primeira foi concluída. A segunda etapa deverá ser iniciada no mês de outubro e toda obra está prevista para ser terminada no primeiro semestre de 2011.

De acordo com o secretário de Infraestrutura de Taperoá, João Bosco Vilar, na primeira etapa foi executada a drenagem do terreno que, em seguida, foi divido em três espaços, denominados de células onde será depositado o lixo.

O secretario disse que, após serem liberados os recursos financeiros do Governo Federal, serão construídos galpões para o armazenamento do lixo e um setor administrativo. “Acredito que com os recursos do Governo Federal, a obra será finalizada com sucesso ainda no ano que vem. Assim que o dinheiro sair, o que ficou faltando será feito logo para que possamos nos livrar adequadamente do lixo, que só tem provocado poluição”, explicou.

Segundo o gerente de obras José Clecêncio da Silva, cada célula terá capacidade para armazenar uma quantidade ilimitada de lixo por um período de cinco anos. “A primeira já esta pronta para funcionar e as outras só poderão ser realizadas depois que essa não tiver mais capacidade de armazenamento”, disse o gerente.

Na etapa, ainda foi iniciada a abertura da lagoa de estabilização para onde escoará o resíduo liquido do lixo. Para a construção do esgotamento sanitário da cidade, que ainda hoje escorre para dentro do leito do rio Taperoá, o PAC II liberará em 30 dias, recursos de aproximadamente R$ 4 milhões e a obra deverão começar em até 60 dias. “Já foi aprovado a liberação do recurso e na próxima quarta-feira vou à Brasília agilizar o andamento desses recursos”, revelou o prefeito.

Aterro sanitário

Segundo o prefeito Deoclécio Moura, com a construção do aterro sanitário, Taperoá vai receber resíduos de várias cidades vizinhas. Ele disse que será construída também uma usina de reciclagem e, posteriormente, fábricas de beneficiamento de papel, plástico, garrafas pet e vidro para gerar emprego e renda para população.

Além destas obras, Taperoá deverá ganhar também uma cooperativa de catadores de lixo, já que atualmente, cerca de 45 famílias vivem de catar o material. “Vamos regularizar a situação dos catadores de lixo já que tem muita gente que sobrevive de catar esses materiais e consequentemente contribuem para limpeza da cidade e do rio. Além disso, vamos buscar investimentos para aquisição dessas empresas de beneficiamento. “Acredito que teremos bastante êxito já que estaremos contribuindo para revitalização do rio Taperoá e ainda gerando emprego e renda para o município”, afirmou o prefeito.

Monteiro terá obras de saneamento

O município de Monteiro, localizado no Cariri paraibano, ostenta o privilegio de ser detentor da área em que nasce o rio Paraíba, que terá o canal por onde passará as águas do Rio São Francisco. A cidade será a primeira do Estado a receber as obras de transposição das águas do Rio São Francisco pelo Eixo Leste. As obras estão a menos de 15 km do município e, em alguns trechos, ainda em terras pernambucanas, próximas de Monteiro, o canal já está concluído. Em outros, foram feitas as valas para, em seguida, serem colocadas as bases de concreto.

De Custódia (PE) a Monteiro são quase 100 quilômetros de extensão de obras com mais de 500 trabalhadores. Para receber a transposição, algumas mudanças de infraestrutura serão realizadas em Monteiro. De acordo com informações repassadas pelo secretário de Infraestrutura Rogério Leite, a Prefeitura está elaborando projetos para serem apresentados ao Ministério da Integração Social.

Ele disse que, no primeiro semestre deste ano, foi aprovado um projeto para saneamento de quatro bairros da periferia, com recursos do PAC II, na ordem de mais de R$ 4 milhões.

Cerca de duas mil famílias que hoje convivem com o esgoto a céu aberto serão beneficiadas. Para a doméstica Silvania Maria Silva, 29, que mora no conjunto Mutirão, um dos locais mais prejudicados pela falta de saneamento, saber que o local será contemplado pelo projeto e que depois poderá contar com a água do São Francisco, foi uma das maiores emoções de sua vida. “Eu sempre ouvia falar dessa transposição, mas achava tão difícil sair! Mas, pelo que vejo das obras em Sertânia e que já vêm chegando perto de Monteiro, agora vai sair mesmo. Melhor ainda é saber que, só por causa disso, minha rua vai ser saneada, pois eu sofro com o esgoto na minha porta há mais de 20 anos”, disse.

Para o casal de aposentados Vicente Cândido Oliveira, 66, e Maria Alice Bezerra, 65, que também moram no conjunto Mutirão, a esperança de ver a chegada das águas da transposição do São Francisco ainda é muito grande. Os idosos já estavam pensando em se mudar para outro bairro da cidade por causa da falta de saneamento.

Eles disseram que o esgoto que circula em plena rua já provocou várias doenças e, por isso, evitam passar por perto do local. Animados com a notícia de que a rua foi contemplada e será saneada através dos recursos do Governo Federal, o casal comemora a possibilidade de não ter que deixar o lar onde vive há mais de 20 anos. “Não aguentávamos mais esta fedentina. Animais na rua, insetos e os moradores expostos às doenças. Mas graças a Deus acredito que isso agora vai mudar e vamos poder ficar em nosso lugar, e ainda feliz por sabermos que Monteiro vai ficar melhor depois da transposição”, comentaram.

Urbanização do Açude de Bodocongó

Em Campina Grande, a área do entorno do Açude de Bodocongó, um dos mais poluídos da Paraíba, será urbanizada e o açude deverá passar por um completo processo de revitalização. A informação foi repassada no início da semana passada pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo. Ele disse que o projeto ainda está em fase de elaboração, mas que deverá ser concluído nos próximos dias. O açude encontra-se bastante poluído devido à ação de pessoas que depositam lixo no manancial, além de motoristas que lavam veículos dentro do açude, comprometendo a qualidade da água.

O projeto será orçado em milhões, já que a obra demanda muito trabalho, mas o valor ainda não está definido. O prefeito destacou que a área em que se localiza o açude precisa de mais valorização por ser um bairro de referência onde estão situadas duas das mais importantes instituições de ensino superior, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Ele disse que a intenção é transformar o lugar numa área de lazer que possa atrair campinenses e turistas. “O projeto de urbanização do açude localizado em Bodocongó será apresentado em breve, gerando-se a revitalização do velho e histórico manancial campinense. É uma aspiração antiga da população campinense. Trata-se, portanto, de mais uma ação efetiva que a Prefeitura de Campina Grande tomar dando respostas a graves problemas da cidade, como sistema integrado de transportes coletivos, esportes, feira da prata e muitas outras ações importantes. Responderá mais uma vez a um clamor da cidade, que só prometeram e nada fizeram”, destacou.

Aterro sanitário em CG

De acordo com o secretário de Obras e Serviços Urbanos, Alex Azevedo, em relação ao destino do lixão que tanto tem preocupado a população, a Prefeitura vem elaborando projetos para conseguir junto ao governo federal, um aterro sanitário. Ele disse que mensalmente a cidade produz cerca de 400 toneladas de lixo que são depositados numa área próxima ao aeroporto.

Segundo o secretário, há sete anos a situação do lixão em Campina Grande era pior, mas nos últimos anos, ações realizadas no local têm conseguido controlar o amontoado de materiais. Ele disse que a área foi revitalizada até que seja construído um aterro sanitário.

Alex afirmou que está sendo elaborado um projeto para ser executado já em 2011, orçado em R$ 12 milhões e que tem como objetivo transferir todo o lixo da área para um aterro e fazer do local, uma área de lazer. O projeto buscará os recursos junto ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Governo Federal.


CP - Daniel Motta
Foto: Chico Martins